A política pública sanitária é um conjunto de ações capazes de prevenir e/ou eliminar riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente. Essas transformações englobam algumas mudanças e transformações necessárias não só na área da saúde, mas também em todas as áreas de modo a garantir melhorias nas condições de vida da população brasileira.
Em 1986 aconteceu a 8ª Conferência de Saúde em que ocorreram discussões acerca do quadro sanitário precário no Brasil, com o objetivo de promover a proteção à saúde. Esta, em que foram reunidos acadêmicos, profissionais da área de saúde, movimentos populares de Saúde, sindicatos, e até mesmo grupos de pessoas não diretamente vinculados à saúde, impulsionou a reforma sanitária, e debates objetivando a universalidade no acesso a saúde.
Em resposta a esses debates e à reforma sanitária, houve a constituição de 1988 que previa a saúde como um direito de todos e um dever do estado e daí então a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS). Este sistema oferece atendimento desde o nível básico, até níveis mais avançados estando distribuído em unidades básicas, policlínicas, hospitais e outros serviços públicos de saúde, assim como propriedades privadas conveniadas pelo Estado, prevendo um atendimento gratuito e universal respeitando as particularidades de cada região e de cada indivíduo, conforme seus princípios e diretrizes.
Entretanto, mesmo depois da reforma, a população ainda sofre com a precariedade e dificuldades do atendimento em redes públicas. Essa realidade é ainda mais presente em comunidades de baixa renda, cujas dificuldades são mais acentuadas e o acesso ainda mais limitado. Por conta disso e para um melhor atendimento, foram criadas políticas públicas voltadas às diversas camadas populares do Brasil (homens, mulheres, idosos, LGBTs, dependentes químicos, entre outros).
Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=brnUrUU81Ow&feature=youtu.be
Diana Beatriz; Emelim Poliana
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