O processo saúde-doença em seu completo entendimento é basicamente explicado ao aparecimento das doenças aos fatores de risco. Isto considera que os fatores biológicos possuem o mesmo peso e importância que os de ordem social. Porém aponta – se na maioria das vezes que para ter saúde é necessário ter acesso a vários fatores relacionados às formas de viver (alimentação, educação, moradia, lazer, prática esportiva, acesso aos serviços de saúde) e deixa subentendido, à dimensão do trabalho, da rotina, do local em que vive e que, mesmo quando aparece é visto como mais um simples fator.
Coloca-se como entendimento para a conservação da saúde, sobretudo no que chamamos de “hábitos saudáveis”, traz a ideia de que a ser saudável e socialmente aceito, devemos seguir algumas premissas, tais como ter uma alimentação correta, não fumar, ter os exames “em dia”, manter a prática de atividades físicas ou até mesmo religiosas e sociais. Sobretudo esquece-se dos fatores que interferem ao indivíduo de manter-se na rotina dos “hábitos saudáveis”, o desgaste no trabalho, a falta de tempo e, sobretudo as desigualdades sociais existentes, que impedem a promoção de saúde.
Temos que pensar na promoção da saúde no âmbito da saúde coletiva, não apenas na saúde pública, devem-se procurar técnicas e conhecimentos não que envolvam todos os indivíduos em geral ou de determinado local, promover melhorias nos fatores que atuam indiretamente, levando em conta o âmbito social, cultural, econômico e biotecnológico.
Ana Paula
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